Em 800, quando Carlos Magno foi coroado imperador do Ocidente, teve início um intenso desenvolvimento cultutral. O poder real uniu-se ao poder papal e Carlos tornou-se protetor da cristandade.
No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja estrutura assemelha-se às construções dos antigos romanos.
Na arquitetura as principais características são: abóbadas, pilares maciços, aberturas raras e estreitas usadas como janelas, torres, arcos e planta em formato cruciforme (cruz latina). A arquitetura nesse estilo tinha aparência bem rígida, por isso eram consideradas "fortalezas de Deus"(Figura 1), exceto na península Itálicaque não apresenta formas pesadas, duras e primitivas como no restante da Europa.
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| Figura 1 - Basílica de Saint-Sernin, em Toulouse, na França |
Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a igreja recorria às pinturas e às esculturas para narrar histórias bíblicas ou transmitir aos fieis valores religiosos. Um lugar muito usado para escultura era o portal, na entrada do templo. No portal das igrejas românicas, a área mais ocupada era o tímpano. Já a pintura desenvolve-se nas grandes decorações murais, por meio da técnica do afresco (pintar sobre uma parede úmida). As características essenciais da pintura foram a deformação e o colorismo, sendo que o colorismo consistia no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons nem jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intensão de imitar a natureza.
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| Afresco Cristo em Majestade, pintado na abside da igreja de São Clemente de Tahul, na Catalunha, Espanha. |
Havia no estilo românico também o uso de manuscritos e mosaicos, sendo que os mosaicos românicos diferenciavam-se do bizantino principalmente pelo tema que no estilo românico abrangia temas seculares, de batalhas e jogos e pela presença de paisagem de fundo.
O manuscritos iluminados eram a única forma de livro existente, preservando não somente os ensinamenntos religiosos, mas também a literatura clássica.
REFERÊNCIAS
PROENÇA, Graça. História da arte. 17ª Edição. São
Paulo/SP: Editora Ática S.A., 2010.
