O momento de explendor da capital do Império Bizantino coincidiu historicamente com a oficialização do cristianismo. A partir daí, a arte cristã primitiva, que era popular e simples, foi substituída, por uma arte da caráter majestoso, que exprime poder e riqueza.
A arte bizantina está dirigida pela religião, tornando os artistas meros executores. O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e se destinava a enfeitar as paredes e abóbadas e instruir os fieis, é válido ressaltar que o mosaico bizantino (Figura 1) não se assemelha em nada com os mosaicos romanos.
![]() |
Figura 1 - Mosaico bizantino |
Além de trabalhar nos mosaicos, os artístas bizantino criaram os ícones, uma nova forma de expressão artística na pintura.
A escultura nesse período não teve destaque, o que se encontra restringe-se a baixos relevos acoplados a decoração.
A arquitetura das igrejas foi a que recebeu maior atenção da arte bizantina: elas eram planejadas sobre uma base circular, octagonal ou quadrada e com imensas cúlpulas, criando prédios enormes e espaços totalmente decorados, além disso, as plantas das igrejas eram em formato da cruz grega (cruz de braços iguais).
A igreja de Santa Sofia (Figura 2), na atual Istambul, foi um dos maiores triunfos da nova técnica bizantina.
Figura 2 - Igreja de Santa Sofia, em Istambul
Essa igreja foi projetada pelos arquitetos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto, possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos.
REFERÊNCIAS
PROENÇA, Graça. História da arte. 17ª Edição. São
Paulo/SP: Editora Ática S.A., 2010.